terça-feira, 1 de dezembro de 2009

1 de Dezembro


Em 1578 aconteceu a batalha de Alcácer Quibir, onde hoje fica Marrocos, e nessa batalha morreu o rei D. Sebastião. Depois da morte de D. Sebastião, foi rei o Cardeal D. Henrique, durante dois anos.
Mas em 1580 D. Filipe II de Castela, primo de D. Sebastião e neto de D. João III reclamou o trono de Portugal e torna-se rei porque, tal como D. Sebastião, era descendente da família Habsburgo, que governava vários países na Europa.
Em 1581, nas Cortes de Tomar, Filipe II de Castela jurou fidelidade a Portugal e tornou-se rei de Portugal com o nome de Filipe I de Portugal.
De 1581 a 1640 são reis de Portugal Filipe I, Filipe II e Filipe III, que é neto de Filipe I e filho de Filipe II.
Em 1640 o povo português revoltou-se porque Filipe III não respeitou o juramento do seu avô D. Filipe I.
No Verão de 1640 a Catalunha (a região em Espanha onde fica a cidade de Barcelona) revoltou-se contra D. Filipe III e este pediu aos nobres portugueses para o ajudarem na batalha contra os catalães. No entanto, os nobres não aceitaram e pediram ao Duque de Bragança que aceitasse chefiar uma revolta.
Em 1 de Dezembro de 1640 vários nobres portugueses que ficaram conhecidos como os “conjurados” entraram no palácio real e mataram o secretário de estado Miguel de Vasconcelos e obrigaram a Duquesa de Mântula, que era a representante do rei D. Filipe III, a render-se. Nos dias seguintes a população apoiou a revolta e no dia 6 de Dezembro de 1640 o Duque de Bragança, vindo de Vila Viçosa, chegou a Lisboa e foi aclamado rei de Portugal, como nome de D. João IV.
Este processo ficou conhecido como “A Restauração”. Seguiram-se batalhas com o exército espanhol, mas Portugal permaneceu independente até hoje.

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